. Título: Mad Max – Além da Cúpula do Trovão | . Título Original: Mad Max - Beyond Thunderdome | . Roteiro: George Miller e Terry Hayes | . Direção: George Miller e George Ogilvie | . Franquia: Mad Max #3 | . Ano: 1985 | . Duração: 1h e 47min | . 4★
Olá pessoal!
Apresentando algo novo e suavizando a dose de violência e tentando trazer um pouco de frescor nas aventuras de Max Rockatansky em Mad Max: Além da Cúpula do Trovão é considerado o filme mais fraco da franquia Mad Max. Antes de 2015, este filme, era o responsável por fechar o universo Mad Max. Com a chegada na nova versão do guerreiro das estradas, Mad Max: Além da Cúpula do Trovão simboliza a despedida de Mel Gibson na interpretação do Max Rockatansky. Apesar de considerado a ovelha negra da franquia, Mad Max: Além da Cúpula do Trovão contém cenas que eu gosto bastante. Mesmo concordando que o terceiro filme seja o mais fraco. Por causa dessas partes que eu adoro, eu vou vestir meu paletó de Advogada do Diabo e deixar minha opinião de maneira que possa olhar Mad Max: Além da Cúpula do Trovão com olhos um pouco mais positivo. Ou não.
Resumindo a História... Mad Max: Além da Cúpula do Trovão começa mostrando que passou alguns anos desde os acontecimentos de Mad Max 2: A Caçada Continua. Contudo, o espectador não tem o ano definido, da mesma maneira que os filmes anteriores. Apenas sabemos que a sociedade que conhecemos está destruída e as pessoas sobrevivem num mundo pós-apocalíptico devastado. Max ( Mel Gibson ) está com semblante de um homem cansado, mas caminhando no meio do deserto em um veículo sendo puxado por camelos. No entanto Max é atacado e saqueado pelo Jedediah ( Bruce Spence ) e seu filho que chegam num pequeno avião. Assim, Max continuou percorrendo sua viagem a pé até chegar numa cidade no deserto chamada Bartertown.
A cidade é comandada pela Aunty Entity ou Titia Entity (Tina Tuner). Por meio de um comércio precário, numa espécie de feira livre a cidade é movimentada a base de trocas e também, é o mais perto de uma civilização que teremos por aqui. Além disso, a energia gerada em Bartertown é produzida através das fezes de porcos que são criados no subterrâneo para gerar o gás metano. Buscando recuperar seus pertences e não tendo nada para oferecer em troca, Max é levado na presença da Aunty Entity, pois mostrou ser um homem muito ágil perante o Colecionador ( Frank Thring ). Titia Entity explica para Max que a energia da cidade é administrada pelo poderoso MasterBlaster. Master ( Angelo Rossitto) é um anão que comanda o subterrâneo e Blaster ( Paul Larsson ), um gigante que carrega Master no ombro. Juntos, eles são a inteligência e a força que Titia Entity deseja eliminar para governar Bartertown sozinha.
Por esse motivo, Aunty Entity e Max armam um plano para Max lutar com Blaster na Cúpula do trovão. Conhece aquele globo da morte de motoqueiros apresentam em circos? Pois é justamente este, porém ele é transformado numa espécie de arena para lutar até a morte. O plano é simples, sem Blaster, Master perde sua força e deixa de ser tão poderoso no controle do centro de energia de Bartertown. Mencionei que seria Advogada do Diabo em Mad Max: Além da Cúpula do Trovão, pois aqui está! Todo trecho que acontece em Bartertown é muito interessante. Especialmente a luta dentro da cúpula do trovão. Em Bartertown possui uma lei para quem decide lutar na cúpula do trovão. Dois homens entram para lutar e apenas um pode sair com vida. Max e Blaster oferece uma luta nostálgica, sendo sustentados por uma cordas que oportunidade deles voarem de um lado pra outro pegando várias armas para lutar. Até motosserra é permitido dentro da arena.
No momento que Max tinha que eliminar Blaster para cumprir o trato que tinha com Titia Entity, ele decidiu poupar a vida do Blaster. Titia Entity ficou furiosa com a decisão de Max e interferiu na decisão, lembrando que Bartertown contém outra lei para quem não cumpre a lei da cúpula do trovão. Ainda dentro da arena da cúpula do trovão, Max foi julgado pelas punições que contém na roleta e após girá-la, Max é expulso de Bartertown amarrado e montado num cavalo para deixado para morrer no deserto. Até esse momento, Mad Max – A Cúpula do Trovão é brutal e maravilhoso. No entanto a reviravolta apresentada logo em seguida mostrando um grupo de crianças, leva embora todo clímax do filme. Particularmente, o trecho das crianças perdidas enfraqueceu a história, mas já conversei com várias pessoas que agradaram dos momentos que contém as crianças perdidas e acham que enriqueceu a trama.
Compreendo que George Miller tentou trazer uma nova essência para o filme com Max sendo uma ponta de esperança e uma chance de um futuro melhor para a tribo de crianças, no entanto a busca por vingança que contém nos filmes anteriores tem muita força e aqui no terceiro filme, foi deixada de lado. George Ogilvie apresentou um cenário pós-apocalíptico bem definido, isso não pode negar porque George Miller ficou responsável mesmo pelas cenas de ação. Por isso, sempre que assisto, fico imaginando como seria fantástico ter a titia Aunty Entity como uma vilã cruel, da mesma maneira que foi Toecutter e Humungus. Aliás Tina Tuner sempre será lembrada com muito carinho interpretando a Titia Entity, no entanto eu acho que faltou um pouco mais de frieza na vilã.
Contudo, tirando a parte das crianças, Mad Max: Além da Cúpula do Trovão é um filme que garante vários momentos de ação muito boa. Sem falar na tradicional perseguição que proporcionou momentos sensacionais de acompanhar durante o desfecho do filme. No final das contas, é por causa das perseguições nas estradas que amamos Mad Max e desta vez, além dos carros cada vez mais bizarros, também tem uma locomotiva. Enfim, Mad Max: Além da Cúpula do Trovão não é meu filme favorito da franquia, mas considero essencial para despedir de Mel Gibson na pele do Max.
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Beijos e até a próxima!
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